Nos últimos tempos, Assis Valente andava triste. Mal conversava com os companheiros que encontrava na rua, tampouco sorria. No entanto, num dos primeiro dias de março de 1958, Assis estava novamente animado. Comunicativo parecia até mesmo feliz. Passou em um bar, onde encontrou o jornalista e também amigo, Aor Ribeiro, contou- lhe a notícia num raro momento de alegria verdadeira: Assis Valente, disse:- "Pixinguinha vai gravar dois discos meus, Aor". O jornalista não podia saber, mais presenciava ali o último momento, delírio do compositor, a derradeira fantasia de uma vida, na qual a imaginação sempre escondeu a mágoa.
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