No dia 11 de março deste mesmo ano, com sua criatividade e alegria oculta, como se tivesse esperando um pouco mais da vida, talvez estivesse sendo lembrado somente por sua poesia e contribuição a nossa música popular brasileira. Desesperado com as dívidas, Assis Valente vai ao escritório de direitos Autorais. Ali só consegue um calmante. Telefona aos seus empregados, instruindo- os no caso de sua morte, e depois para dois amigos, comunicando a sua decisão. Sentando- se num banco de uma praça, ingere guaraná com formicida, deixando no bolso um bilhete à polícia, onde pedia ao também compositor e amigo Ari Barroso, que lhe pagasse dois alugueis atrasados. Morria numa quinta- feira, precisamente, às 18:00 horas da tarde, o compositor Assis Valente.
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