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"Um dia, Assis não se sabe como, o rapaz começou a bater pandeiro. Tanto que surrou, que sentiu sua alma vestida de malandro, com sua calça listrada, camisa de meia manga "palheta", e com muita vontade de brigar, tornou-se um dos nossos grandes compositores e sambistas daquela época ".
















sábado, 29 de maio de 2010

Anjos do Inferno

Anjos do Inferno era o nome de um conjunto vocal e instrumental brasileiro. Originário do Rio de Janeiro, o grupo teve diversas formações ao longo de quase 30 anos, mas mesmo assim conseguiu criar uma identidade sonora típica, devida principalmente ao pistom. O nome veio como ironia à orquestra Diabos do Céu, dirigida por Pixinguinha e muito popular nos anos 30. O auge da carreira dos Anjos do Inferno foi nos anos 40, na época de ouro do rádio. Foram contratados pelas principais emissoras de rádio do Brasil, tocaram em cassinos e gravaram diversos sucessos de carnaval. conjunto excursionou pela América Latina e Estados Unidos, onde tocou com Carmen Miranda.

Sucessos

Amaralina, Alberto Costa Andrade (1951)

Acontece Que Eu Sou Baiano, Dorival Caymmi (1944)

Adeus, América, Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa (1951)

Bahia, Oi!... Bahia, Augusto Mesquita e Vicente Paiva (1940)

Bolinha de Papel, Geraldo Pereira (1945)

Boogie-woogie na favela, Denis Brean (1947)

Brasil Pandeiro, Assis Valente (1941)

Cordão dos Puxa-Sacos, Eratóstenes Frazão e Roberto Martins (1946)

Dora, Dorival Caymmi (1947)

Doralice, Antônio Almeida e Dorival Caymmi (1945)

Helena, Helena, Antônio Almeida e Costantino Silva (1940)

Já Que Está, Deixa Ficar, Assis Valente (1941)

Nêga do Cabelo Duro, David Nasser e Rubens Soares (1942)

Nós, os Carecas, Arlindo Marques Jr. e Roberto Martins (1942)

Requebre Que Eu Dou Um Doce, Dorival Caymmi (1941)

Rosa Morena, Dorival Caymmi (1942)

Sereno, Antônio Almeida (1943)

Vatapá, Dorival Caymmi (1942)

Vestido de Bolero, Dorival Caymmi (1944)

Você Já Foi à Bahia?, Dorival Caymmi (1941)

Xô, Xô!, Antônio Almeida e Ciro de Souza (1941)

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