Assis Valente, desde a sua infância de menino pobre, abandonado na Bahia. Quando aos seis anos de idade, foi seqüestrado de sua verdadeira família, por um certo Laurindo, que "achava injusto que um menino tão perspicaz fosse deixado em um lugar tão pobre". Mas até o sucesso como compositor na cidade do Rio de Janeiro, Assis Valente desejava uma coisa: "ser querido, sentir- se importante para alguém". No entanto a vida não foi tão gentil com ele, nunca poupou- lhe momentos de sofrimento e de perda. Tampouco procurou amenizar os golpes que a vida aplicava- lhe. Assis Valente, a tudo suportou calado. Na dor, ele jogava nas músicas que compunha, batucando na bancada do seu consultório de protético dentário, cantando baixinho a poesia que brotava de sua alma. Com a esperança, cada vez mais difícil com o passar dos anos, era transformada em canções que se multiplicavam na voz do povo.
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